Carlos Marighella
Atenção!
Está no ar a Rádio Libertadora (2x)
Temos presente aqui em nossos estúdios
Carlos Marighella (2x)
Esta mensagem
É para os operários de São Paulo
Da Guanabara, Minas Gerais, Bahia
Pernambuco, Rio Grande do Sul
Incluindo os trabalhadores do interior
Para criar o núcleo do exército de libertação
Carlos Marighella (2x)
O poder pertence ao povo
Nosso lema é unir as forças revolucionárias
Podem surgir dos bairros, das ruas
Dos conjuntos residenciais
Das favelas, Mucambos, malocas e alagados
"O desejo de todo revolucionário, é fazer a revolução"
Cada patriota deve saber manejar sua arma de fogo
Aumentar sua resistência física
O principal meio para destruir seus inimigos
É aprender a atirar
Carlos Marighella
Temos presente aqui em nossos estúdios
Carlos Marighella (2x)
Esta mensagem
É para os operários de São Paulo
Da Guanabara, Minas Gerais, Bahia
Pernambuco, Rio Grande do Sul
Incluindo os trabalhadores do interior
Para criar o núcleo do exército de libertação
Carlos Marighella (2x)
O poder pertence ao povo
Nosso lema é unir as forças revolucionárias
Podem surgir dos bairros, das ruas
Dos conjuntos residenciais
Das favelas, Mucambos, malocas e alagados
"O desejo de todo revolucionário, é fazer a revolução"
Cada patriota deve saber manejar sua arma de fogo
Aumentar sua resistência física
O principal meio para destruir seus inimigos
É aprender a atirar
Carlos Marighella
Essa
noite em São Paulo um anjo vai morrer
Por
mim, por você, por ter coragem em dizer...
Carlos Marighella, nascido no dia 5 de dezembro de 1911, em
Salvador, foi político, guerrilheiro e escritor, a partir de 1964 se tornou um
dos principais organizadores da luta contra a ditadura militar brasileira.
Chegou a ser considerado o inimigo numero um da ditadura.
Pai italiano e mãe brasileira, Marighella residiu na Rua do Desterro
9, na Baixa do Sapateiro, onde concluiu o curso primário e secundário. Em 1934
abandonou o curso de Engenharia Civil para ingressar no PCB e depois se mudou
para o Rio de Janeiro. Em maio de 1936 foi preso e torturado durante a ditadura
da Era Vargas. Ficou encarcerado durante um ano e foi recapturado em 1939 onde
permaneceu preso ate 1945. Elegeu-se deputado da Bahia em 1946, perdeu o
mandato depois de dois anos. Nos anos de 1953 e 1954 foi para a China, conhecer
de perto a recente Revolução Chinesa. Em 1964 foi baleado dentro de um cinema
no Rio de Janeiro, em 1965 foi libertado mais uma vez, no ano seguinte optou pela
luta armada contra a ditadura. Dezembro de 1966 renunciou à Comissão Executiva
Nacional do PCB. Em agosto de 1967 participou da I Conferencia da OLAS em
Havana, Cuba. Foi expulso do partido em 1967 e em
fevereiro de 1968 fundou o grupo armado Ação Libertadora Nacional.
Foi emboscado e morto por policiais do DOPS na noite de 4 de
novembro de 1969. Em 1996 o ministério da justiça reconheceu a responsabilidade
pela sua morte.
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